domingo, 21 de outubro de 2012

Infinitos...



Vez em quando acontece,

De atravessarmos a rua de nossos próprios caminhos
De amanhecermos os dias com simples palavras
De recolhermos gestos que nos foram entregues
De bordarmos sorrisos onde só havia escuridão
De confiarmos no improvável,
no desconhecido, pela força que nos une.
De depositarmos a fala em um lugar seguro
De encontrarmos morada para nossos silêncios
De concedermos aos nossos pés o direito de continuar
De rabiscarmos no céu o contorno de novas estrelas...

Sem abrirmos a janela da alma não há horizonte que habite infinitos.

Por Carol Righetto



Um comentário: