domingo, 29 de setembro de 2013

Batendo na porta...

Era mais um dia nublado, as lembranças ficaram todas agrupadas na retina da memória.
Era assim toda vez que a saudade acordava batendo na porta.
As lonjuras eram feitas de proximidade, o olhar se perdia na linha do horizonte querendo voltar no tempo.
Nas entrelinhas da canção, na letra eternizada em papel amarelado, na volta das horas que eternizaram cada momento que o coração não soube esquecer.
Um respiro de saudade, um suspiro de reencontro.
A vida segue assim, nos trilhos que carregam memórias e futuros.
No estreito dos dias, no compasso que faz sonhar...
                                                   Há o que faz morada e sabe ficar...