terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pode chegar...


Pode chegar, a porta está encostada,
a chuva escorre pela janela, a lareira está acesa.
Não ouso fazer perguntas, não precipitarei respostas,
os dias e as horas não importam.
Deixe o tempo viver e passar,
para que os motivos se aquietem,
se ajeitem em suas medidas.
O que fica é sempre uma certeza muito maior.
Nas brechas da vida algumas ternuras nos visitam,
quando a fé e a confiança pedem abrigo e fazem morada.

Por Carol Righetto


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